sábado, 31 de março de 2012

Millôr Fernandes

Nasceu no Rio de Janeiro, 16ago1923 — 27mar2012, desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor brasileiro. Com passagem marcante pelos veículos impressos mais importantes do Brasil, como O Cruzeiro, O Pasquim, Veja e Jornal do Brasil, entre vários outros, Millôr era considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX.

Multifacetado, obteve sucesso de crítica e de público em todas os gêneros em que se aventurou, como em seus trabalhos de ilustração, tradução e dramaturgia, sendo várias vezes premiado. Além das realizações nas áreas literária e artística, ficou conhecido também por ter sido um dos idealizadores do frescobol.

Filho do engenheiro espanhol Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu no do Méier, mas só foi registrado – como Milton Viola Fernandes – no ano seguinte, em 27mai1924. De Milton se tornou Millôr graças à caligrafia duvidosa na certidão de nascimento, cujo traço não completou o "t" e deixou o "n" incompleto. Aos dois anos perde o pai, e sua mãe passa a trabalhar como costureira para sustentar os quatro filhos. De 1931 a 1935 estudou na Escola Ennes de Souza. Nesse meio tempo se torna leitor voraz de histórias em quadrinhos, especialmente Flash Gordon. A forte influência, e o estímulo de seu tio Antônio Viola, o leva a submeter um desenho ao períodico carioca O Jornal que, aceito e publicado, lhe rende um pagamento de 10 mil réis. Aos doze anos perde a mãe, passando a morar com o tio materno Francisco, sua esposa Maria e quatro filhos no subúrbio de Terra Nova, próximo ao Méier. Dois anos depois, em 1938, passa a trabalhar para o médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto, entregando seu remédio para os rins "Urokava" em farmácias. Pouco depois é empregado pela revista O Cruzeiro, assumindo as funções de contínuo, repaginador e factótum. Na mesmo época, assinando sob o pseudônimo "Notlim", ganha um concurso de contos na revista A Cigarra. É promovido a arquivista da publicação, e com o cancelamento de quatro páginas de publicidade desta, é convidado a preencher o espaço vago. Cria então a seção "Poste Escrito", que assina como "Vão Gogo".

O sucesso de sua coluna em A Cigarra faz com que ela passe a ser fixa, e Millôr assume a direção do periódico, cargo que ocuparia por três anos. Ainda sob o pseudônimo Vão Gogo, começa a escrever uma coluna no Diário da Noite. Passa a dirigir também as revistas O Guri, com histórias em quadrinhos, e Detetive, que publicava contos policiais. Em 1941 volta a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como Vão Gogo na coluna "Pif-Paf", o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro. Já em 1956 divide a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg. Em 1957, ganha uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Dispensa o pseudônimo Vão Gogo em 1962, passando a assinar apenas como "Millôr" em seus textos n'O Cruzeiro. Deixa a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica. Em 1964, passa a colaborar com o jornal português Diário Popular e obtém o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968, começa a trabalhar na revista Veja, e em 1969 torna-se um dos fundadores do jornal O Pasquim. Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams. Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004, deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem sua autorização no acervo on-line da publicação.

No princípio de fevereiro de 2011, Millôr sofre um acidente vascular cerebral isquêmico. Permanece em torno de duas semanas inconsciente na UTI, e após cinco meses de internação em uma clínica no Rio de Janeiro, recebeu alta no dia 28 de junho. Dois dias depois volta a se sentir mal, passando outros cinco meses internado. Após o segundo internamento a família de Millôr manteve em privado os detalhes a respeito de sua saúde, até que em 28mar2012 é divulgado à imprensa que o escritor morrera no dia anterior, em decorrência de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca. Millôr deixou dois filhos, Ivan e Paula, de seu relacionamento com Wanda Rubino Fernandes, e um neto, Gabriel. Ele passou os últimos anos de sua vida ao lado da jornalista Cora Rónai.

Obras
Prosa
Eva sem costela – Um livro em defesa do homem (sob o pseudônimo de Adão Júnior) - 1946 - Editora O Cruzeiro.
Tempo e contratempo (sob o pseudônimo de Emmanuel Vão Gogô) - 1949 - Editora O Cruzeiro.
Lições de um ignorante - 1963 - J. Álvaro Editor
Fábulas Fabulosas - 1964 - J. Álvaro Editor. Edição revista e ilustrada – 1973 - Nórdica
Esta é a verdadeira história do Paraíso - 1972 - Livraria Francisco Alves
Trinta anos de mim mesmo - 1972 - Nórdica
Livro vermelho dos pensamentos de Millôr - 1973 – Nórdica. Edição revista e ampliada: Senac – 2000.
Compozissõis imfãtis - 1975 - Nórdica
Livro branco do humor - 1975 – Nórdica
Devora-me ou te decifro – 1976 – L&PM
Millôr no Pasquim - 1977 – Nórdica
Reflexões sem dor - 1977 - Edibolso.
Novas fábulas fabulosas - 1978 – Nórdica
Que país é este? - 1978 – Nórdica
Millôr Fernandes – Literatura comentada. Organização de Maria Célia Paulillo – 1980 Abril Educação
Todo homem é minha caça - 1981 - Nórdica
Diário da Nova República - 1985 – L&PM
Eros uma vez – 1987 – Nórdica – Ilustrações de Nani
Diário da Nova República, v. 2 - 1988 – L&PM
Diário da Nova República, v. 3 – 1988 – L&PM
The cow went to the swamp ou A vaca foi pro brejo – 1988 - Record
Humor nos tempos do Collor (com L. F. Veríssimo e Jô Soares) – 1992 – L&PM
Millôr definitivo - A bíblia do caos - 1994 – L&PM
Amostra bem-humorada – 1997 – Ediouro – Seleção de textos de Maura Sardinha
Tempo e contratempo (2ª edição) – Millôr revisita Vão Gogô - 1998 - Beca.
Crítica da razão impura ou O primado da ignorância – Sobre Brejal dos Guajas, de José Sarney, e Dependência e Desenvolvimento na América Latina, de Fernando Henrique Cardoso – 2002 – L&PM
100 Fábulas Fabulosas – 2003 – Record
Apresentações – 2004 – Record.
Novas Fábulas E Contos Fabulosos (ilustrações de Angeli) - 2007 - Desidratada.

Poesia
Papaverum Millôr – 1967 – Prelo. Edição revista e ilustrada: 1974 – Nórdica
Hai-kais – 1968 – Senzala
Poemas – 1984 – L&PM

Artes visuais
Desenhos – 1981 – Raízes Artes Gráficas. Prefácio de Pietro Maria Bardi e apresentação de Antônio Houaiss.

Teatro (em livro)
Teatro de Millôr Fernandes (inclui Uma mulher em três atos 1953, Do tamanho de um defunto 1955, Bonito como um deus 1955 e A gaivota 1959) – 1957 – Civilização Brasileira
Um elefante no caos ou Jornal do Brasil ou, sobretudo, Por que me ufano do meu país – 1962 – Editora do Autor
Pigmaleoa – 1965 – Brasiliense
Computa, computador, computa – 1972 – Nórdica
É... – 1977 – L&PM
A história é uma istória – 1978 – L&PM
O homem do princípio ao fim – 1982 – L&PM
Os órfãos de Jânio – 1979 – L&PM
Duas tábuas e uma paixão – 1982 – L&PM (nunca encenada)

Teatro (não editado em livro)
Diálogo da mais perfeita compreensão conjugal - 1955
Pif, tac, zig, pong – 1962
A viúva imortal – 1967
A eterna luta entre o homem e a mulher – 1982
Kaos – 1995 (leitura pública em 2001 – nunca encenada)

Espetáculos musicais
Pif-Paf – Edição extra! – 1952 (com músicas de Ary Barroso)
Esse mundo é meu – 1965 (em parceria com Sérgio Ricardo)
Liberdade, liberdade – 1965 (em parceria com Flávio Rangel)
Memórias de um sargento de milícias - 1966 (com músicas de Marco Antonio e Nelson Lins e Barros)
Momento 68 – 1968
Mulher, esse super-homem – 1969
Bons tempos, hein?! – 1979 (publicada pela L&PM - 1979 - Porto Alegre)
Vidigal: Memórias de um sargento de milícias – 1982 (com músicas de Carlos Lyra)
De repente – 1984
O MPB-4 e o Dr. Çobral vão em busca do mal – 1984
Brasil! Outros 500 – Uma Pop Ópera (com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro)

domingo, 18 de março de 2012

Tesouros de colecionadores

Coleção de quadrinhos é leiloada por R$ 6 milhões em Nova York
Gibis dos anos 30 foram encontrados durante faxina; entre as raridades, estão as primeiras histórias de Batman e Super-Homem.

Detalhe da capa de Detective Comics 27, onde foi publicada a primeira história do Batman
Uma coleção de histórias em quadrinho que haviam sido encontradas em um porão arrecadou US$ 3,5 milhões (R$ 6 milhões) em um leilão em Nova York na quarta-feira. Os 345 gibis foram comprados nos anos 30 por Bill Wright, do Estado americano de Virgínia, quando ele era garoto. Wright morreu sem nunca ter dito à família que possuía os gibis. As histórias em quadrinho passaram 17 anos no porão da casa de Wright, na cidade de Martinsville, sem nunca terem saído do lugar. No ano passado, elas foram descobertas durante uma faxina no local por um dos seus parentes, que colocou tudo à venda. Uma cópia da edição de número 27 do gibi Detective Comics, que foi comprada por Wright por dez centavos em 1939, arrecadou o maior valor no leilão de quarta-feira: US$ 523 mil, ou quase R$ 900 mil. A edição é famosa por ser a primeira aparição do herói Batman.
Outro gibi - uma edição do número um da Action Comics, de 1938 - foi vendido por US$ 299 mil (mais de R$ 510 mil). O quadrinho é o primeiro com o Super-homem.
Este episódio já conquistou um lugar na história das grandes coleções de quadrinhos, disse Lon Allen, que é diretor da Heritage Auctions, a empresa que leiloou os gibis. Segundo ele, a "incrível" coleção é uma prova de que Wright tinha um dom para comprar os gibis mais valiosos. Especialistas afirmam que outro fator que valorizou a coleção é o fato de ela ter sido montada quando o dono ainda era garoto.

Capa do primeiro gibi do Super-Homem
Primeiro gibi do Super-Homem é leiloado por R$ 3,85 milhões
Publicado originalmente em 1938, quadrinho é o mais caro já vendido no mundo
Um exemplar da primeira história em quadrinhos do Super-Homem, editada em junho de 1938, foi leiloado nesta quarta-feira pela internet por US$ 2,16 milhões (o equivalente a R$ 3,85 milhões), valor recorde, informou a empresa organizadora da operação. O leilão começou no dia 11 de novembro pelo site www.comicconnect.com. O valor mínimo pedido era de US$ 900 mil (R$ 1,6 milhão). A empresa Metropolis Collectibles and ComicConnect, responsável pelo leilão, anunciou o valor pago pelo gibi em seu site, mas não revelou a identidade do comprador. Esta é a primeira vez que uma história em quadrinhos supera a barreira dos US$ 2 milhões (R$ 3,5 milhões). Os analistas previam que o exemplar, o número 1 da série Action Comics, que se encontra em ótimo estado de conservação, pudesse alcançar a marca de US$ 1,5 milhão (R$ 2,6 milhões). Segundo o presidente da casa de leilões, Stephen Fishler, o gibi foi roubado em 2000 de uma colecionadora da Costa Oeste dos Estados Unidos. Ele era procurado desde então, e houve até recompensas para quem o recuperasse. Em abril passado, um empresário californiano entrou em contato com Fishler para vender-lhe um material que tinha adquirido em um leilão. Posteriormente, comprovou-se que o exemplar roubado estava entre as caixas.

Uma cópia de Action Comics # 1, que foi roubada do ator Nicolas Cage, em 2000, foi recentemente recuperado, encontrado em um armário, em San Fernando Valley! Esta primeira edição viu a estréia do Superman, que é considerado como o "Santo Graal" dos quadrinhos livros. Está agora em uma prova segura, enquanto LAPD detalhes do departamento de arte detetives tentam rastrear os ladrões.

Jean Giraud (Moebius) - tenente Blueberry

Jean Giraud era famoso pela ficção científica e pelas histórias do faroeste "Blueberry"

O quadrinista francês Jean Giraud, conhecido como Moebius, pai das histórias em quadrinhos do tenente Blueberry, morreu neste sábado (10mar12) aos 73 anos após um longo período com estado de saúde debilitado, informaram amigos da família. Autor prolífico, Moebius trabalhou em algumas das revistas mais importantes da França, colaborou com desenhos para o cinema e ganhou fama com o gênero faroeste.

Criador de um universo muito pessoal, o desenhista francês ajudou na criação dos personagens dos filmes "Alien - O 8º Passageiro", de Ridley Scott; "O Quinto Elemento", de Luc Besson; e "O Segredo do Abismo", de James Cameron, entre outros. Essa dualidade entre o realismo e a ficção científica intrigou e fascinou admiradores da arte dos quadrinhos, embora alguns a classificassem como esquizofrênica.

Nascido em 8mai1938 na cidade francesa de Nogent-sur-Marne, no seio de uma família humilde, Jean Henri Gaston Giraud começou a publicar seus primeiros desenhos com apenas 15 anos. Sua atração pelo faroeste levou-o a criar, em colaboração com Jean-Michel Charlier, a saga "Blueberry", que assinou com o pseudônimo de Gir e lhe deu fama internacional.

Com o passar dos anos, no final da década de 1960, o cartunista deixou de lado o realismo do faroeste para se consagrar com obras mais fantásticas, em um universo próprio muito relacionado à ficção científica. Foi nesse momento quando adotou o pseudônimo de Moebius, que pegou de um matemático alemão, e começou uma prolífica colaboração com o cinema, que durou vários anos.
Entre o realismo e a imaginação, Moebius teve tempo de desenhar a si mesmo, como mostra a série de livros que publicou sobre sua própria vida chamada "Inside Moebius".

Giraud teve fortes vínculos com o México, onde viveu sua mãe e onde passou diversos períodos de sua vida, o que influenciou sua visão do faroeste e inspirou seu trabalho a partir do ponto de vista dos xamãs e do deserto.

Premiado como melhor artista gráfico da França nos anos 1990, Moebius tinha a insígnia das Artes e das Letras que recebeu do então presidente François Mitterrand em 1985. Muito admirado em seu país, concluiu no ano passado em Paris uma grande exposição consagrada a sua obra.
Em uma entrevista concedida na ocasião, o artista reafirmou que possuía uma "dupla personalidade", pelo menos no plano artístico. "Tenho dois pólos, dois gestos. Quando estou na pele de Moebius, tento fugir do meu 'eu', desenho em estado de transe", explicou.

Blueberry, o personagem mais famoso de Moebius

Jean GIRAUD (Moebius et Gir) et Hugo PRATT affrontent 4 onomatopées imaginés par Jean Claude FOREST et Joseph GILLAIN (alias Jijé). Avec ces 4 onomatopées ils construisent une histoire en 3 cases. Ils y introduisent leurs personnages favoris, Blueberry pour GIRAUD et Corto Maltese pour PRATT.

A l'occasion de son exposition prochaine à la Fondation Cartier, Moebius, alias Jean Giraud, s'est promené dans les pages de Télérama (n°3168 du 2 au 8oct2010). French comic artist Jean Giraud / Moebius filmed while making drawings for the French magazine Télérama (22sep2010)

Nova York, les dessinateurs Neal Adams, Joe Kubert et Jean Giraud (Moebius) improvisent sur ​​le tema de l'Attaque De heros et Monstres EAD. Puis Chacun dessine filho héros favori situação en: Blueberry dessine GIRAUD, ADAMS filho heróis mortos Man et Kubert Tarzan Dont il a les Aventures repris. Tac au tac - 30sep1972

A New York, Jean Giraud (Moebius) retrouve Joe Kubert et Neal Adams fluidez une improvisação comuna sur le thème de la boite de Pandore. GIRAUD dessine la boite puis dans les 3 dessinateurs traitent ce sujet Le temps, ce qui s'est interpretante échappé de la boite hier, ce qui s'en échappe aujourd'hui et ce qui dans l'avenir s'en échappera. Tac au tac - 21oct1972

Ocupação Angeli - Itaú Cultural

Ocupação Angeli reúne 800 obras do cartunista

Retrospectiva apresenta imagens de personagens famosos, como Rê Bordosa e Bob Cuspe, e trabalhos do início da carreira do artista Começa nesta sexta (16mar2012) a Ocupação Angeli, retrospectiva sobre o cartunista montada no Itaú Cultural, em São Paulo, e que poderá ser visitada até 29 de abril. Na exposição, os visitantes encontrarão 800 obras do artista - entre elas 80 originais feitos para o evento.

Além de imagens de personagens famosos do autor, como Rê Bordosa, Bob Cuspe e os Skrotinhos, os visitantes encontrarão esboços, rabiscos e trabalhos do início de sua carreira, assim como fotografias de seu arquivo pessoal.

Uma das propostas da curadora do evento, a designer Carolina Guaycuru, foi transportar o visitante para o estúdio onde o cartunista passa até 20 horas por dia trabalhando em suas charges e tirinhas. O ambiente é assinado pela arquiteta Patrícia Rabbat.

O Itau Cultural retomou a série Ocupação, e quem abre a temporada 2012 é o cartunista, chargista, ilustrador e escritor Angeli, que faz uma visita à esta edição do Metrópolis.
A Ocupação Angeli também terá uma publicação com tiragem limitada em dois mil exemplares. Nela os visitantes encontrarão desenhos e notas do artista e textos assinados pela curadora (que também é companheira do autor há mais de 15 anos) e pelo também cartunista Laerte.
Ocupação Angeli
Itaú Cultural: av. Paulista, 149, São Paulo
Telefone: (11) 2168-1776
De 16 de março a 29abr2012
Terça a sexta, das 9h às 20h; sábado, domingo e feriados, das 11h às 20h
Entrada gratuita



Bloco 1
O cartunista e quadrinista Angeli, criador de personagens como Wood & Stock, Rê Bordosa, Bob Cuspe, entre outros, fala sobre como começou a desenhar, incentivado pela família, e pela influência do Pasquim em sua formação -- chegou a desenhar inclusive buscando ter seus cartuns publicados no jornal. Fala também de sua relação com os personagens e sobre como é o processo de criação deles.
Bloco 2
O cartunista e quadrinista Angeli fala sobre a relação de seus personagens com a música, sobre seu método de trabalho, sobre para quem escreve, sobre o filme "Wood & Stock" e sobre o fim da personagem Rê Bordosa.
Entrevista ao jornalista Claudiney Ferreira, no programa Jogo de Ideias, gravado em abril de 2003, no Itaú Cultural.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Hanging (Wrestling) - deviantart.com



Ganhei o concurso, e também fui premiado com um desvio diário! Estou tão honrado! http://pawkeet.deviantart.com/art/What-is-deviantART-StopMotion-174006466
queria fazer algo parecido com isso por tanto tempo! 593 quadros e mais de 360 estrelas foram usados ​​para fazer esta animação. Feito para um concurso on deviantART. Se você realmente deseja que a música terrível que fiz você pode baixar o mp3 aqui: http://www.newgrounds.com/audio/listen/311377 xD
Isso levou cerca de 3 dias para fazer. Às vezes, demorava até 15-20 minutos para definir um quadro, como a cena do oceano. Aqui está um link de volta para minha submissão dA: http://pawkeet.deviantart.com/art/What-is-deviantART-173284507


Praticing com DeviantART Muro (webrowser pedido de desenho, assim como Oekaki, mas com HTML5)
muro.deviantart.com usando tablet Wacom Bamboo One feito em 1 hora gravadas com AutoScreenRecorder 3,1 grátis música: Ela - chiptune Superstar versão final:
http://img.photobucket.com/albums/v87/Lumi_Mae/muro2.png~~V










Arte é...