terça-feira, 5 de abril de 2011

Peninha e Biquinho


Peninha é um personagem do Universo Disney, cujo nome original é Fethry Duck. O atrapalhado e avoado pato foi criado por Dick Kinney e Al Hubbard. Estreou numa história do seu primo Pato Donald, Fome para fortalecer, em Agosto de 1964, na Itália (Paperoga). No Brasil, esta história foi publicada em 1965. Aliás esta foi uma grande dúvida sanada graças a Internet, pois por muito tempo, acreditava-se que a primeira história do Peninha publicada no Brasil tinha sido O primo dinamite, em 1966. Isso porque a história O primo dinamite foi a primeira publicada nos Estados Unidos. Tornou-se uma personagem bastante popular na Europa e América do Sul, onde se produziram muitas das suas aventuras. Desde o início, as aventuras deste personagem destinaram-se ao mercado externo e não ao mercado interno norte-americano.

O primeiro número da primeira revista mensal portuguesa de Walt Disney, intitulada Mickey e lançada em Abril de 1980, pela Editora Abril, contava com uma história na qual participava, ao lado de Donald, Tio Patinhas e Urtigão: Adivinhe quem vem jantar (Dunkin Kinds Ate Here), da autoria de Dick Kinney e Tony Strobl, publicada originalmente em 1969 e sendo uma das muitas histórias produzidas nos EUA destinadas a países estrangeiros. No Brasil foram criados o super-herói Morcego Vermelho (sátira ao Batman), os alter-egos Pena Kid, Pena das Selvas (sátira ao Tarzan) e outros mais, além do seu sobrinho Biquinho.

De acordo com a Árvore Genealógica da Família Pato de Don Rosa, Peninha é filho de Patolfo (Eider, no original em inglês) e Patina Dora (Lulubelle Loon, no original em inglês), a prima do Pato Donald, e teve um irmão chamado de Zeca Pato (Abner Duck, no original em inglês). No entanto, como Peninha não foi criado por Carl Barks, que também nunca o usou em suas histórias, a princípio Rosa não havia incluído o personagem como da família, só o fazendo por pressão dos editores.

Nos EUA, em 2003 Peninha foi relançado, continuando a aparecer nos anos seguintes, com histórias inéditas e publicação do material dos anos 1960 de Kinney/Hubbard, nas revistas "Uncle Scrooge" (Tio Patinhas) e "Walt Disney's Comics and Stories".

Peninha já foi de tudo um pouco, vendedor, bombeiro, salva-vidas, mas na maioria das vezes é retratado como jornalista, do jornal A Patada, de propriedade do Tio Patinhas. Trabalha no jornal junto com seu primo Donald.Também é o tutor do Biquinho, seu sobrinho. Adora meter em confusão o gato do seu primo Donald, que sofre com suas trapalhadas, o Ronrom.

Peninha foi uma revista em quadrinhos brasileira estrelada pelo Peninha e editada pela Editora Abril. Teve duas séries. A primeira durou cinquenta e seis (56) edições e foi de Setembro de 1982 a Outubro de 1984, com periodicidade quinzenal. A segunda série durou dezenove edições e foi de Setembro de 2004 a Janeiro de 2007, com periodicidade mensal. A edição mundial de estréia do personagem foi na Itália, na revista Topolino #453, em 1964. Primeira história brasileira - Aconteceu em 1972, na revista Pato Donald #1078. A história se chamava "Que Peninha!", dos artistas Júlio de Andrade e Moacir Rodrigues Soares. História nunca mais republicada.

Peninha e Donald trabalham no jornal A Patada, cujo dono é o Tio Patinhas. O principal jornal concorrente é A Patranha, cujo dono é o Patacôncio, arqui-inimigo do Tio Patinhas.
Peninha e Donald são dois jornalistas, mas o que eles menos fazem é trabalhar, sempre dão um jeito de ludibriar o Tio Patinhas. E quando saem do jornal para fazer alguma matéria, sempre armam confusão. Por essas e outras vivem tendo descontos no salário. Numa época, por contenção de custos, o Tio Patinhas decidiu remover a coluna de horóscopo, que não dava lucro e adicionar uma seção de quadrinhos do jornal. Como o responsável pelo horóscpo era o Peninha, ele passou a ser o escritor e desenhista dos quadrinhos do jornal. Peninha, sem idéia nenhuma em mente sobre o que escrever, resolve fazer quadrinhos sobre si mesmo, divagando, e sempre se colocando no papel de herói. É nessa época que surgem os spin-offs do Peninha. As histórias destes personagens fizeram tanto sucesso na época que nem comentava-se mais sobre o trabalho de escritor do Peninha, como introdução a elas; cada personagem tinha sua própria história, sem conexão com "A Patada".

As histórias contendo estes personagens foram criadas no Brasil, nos estúdios da Editora Abril, e depois ganharam o mundo, principalmente Itália, onde o personagem Peninha é adorado. Isto aconteceu no ano de 1974. Entre os criadores destes personagens spin off, temos os brasileiros dos quadrinhos, como Ivan Saidenberg e Carlos Edgard Herrero. A maioria destes personagens teve somente uma história, porém alguns deles viraram um sucesso. Dentre esses personagens, temos:
Pena Kid, o caubói
Pena das Selvas (Sátira ao Tarzan)
Pena das Arábias
Pena das Cavernas
Pena Rubra, o viking
Pena Escarlate
Penado, o espírito que desanda. Sátira ao personagem Fantasma, o espírito que anda, de Lee Falk.
O Morcego Vermelho não se encaixa nesta série. Na verdade ele é um super-herói. É uma identidade secreta do Peninha e não faz parte da imaginação do mesmo. Também outro personagem criado no Brasil, na década de 1970, sátira ao Batman.

Biquinho é um personagem de histórias em quadrinhos de Walt Disney criado por Waldyr Igayara, nos estúdios de quadrinhos da Editora Abril, no Brasil.
Biquinho é um filhote de pato, antropomorfizado, com características de uma criança cheia de energia e personalidade travessa. Sobrinho do Peninha, Biquinho é capaz de colocar até mesmo seu avoado tio em desespero.

Inicialmente apresentado apenas em traço, sem cor, Biquinho foi mostrado pela primeira vez na capa da revista Mickey número 353, de março de 1982, quando foi lançado um concurso para os leitores escolherem as cores que o personagem teria. Em julho de 1982, Biquinho foi oficialmente apresentado em cores na revista Almanaque Peninha e Biquinho número 2. Para enfatizar as feições infantis do personagem, pela primeira vez a Disney permitiu um pato na cor amarela, como tipicamente são os patos jovens. Na Itália, o personagem é retrato como os outros membros da família pato, na cor branca

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