segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lewis Trondheim (Laurent Chabosy)

Nascido em 11dez1964, é um extremamente prolífico francês cartunista e um dos fundadores (em 1990) da editora independente L'Association. Ambos em silêncio a sua comic La Mouche e Kaput e Zösky foram transformados em desenhos animados.

Ele explicou sua escolha de pseudônimo após a cidade norueguesa de Trondheim da seguinte forma: "Como um último nome que eu queria usar o nome de uma cidade, mas Lewis Bordeaux ou Lewis Toulouse. não soou tão bom então eu pensei sobre esta cidade, Trondheim... Talvez um dia eu vou publicar um álbum com o meu nome real, a fim de permanecer anônimo".

Lewis Trondheim foi inicialmente conhecido como o autor de Les Aventures de formidables Lapinot (que viria a ser traduzido para Inglês como The Adventures Spiffy de McConey). Ele inventou o personagem no final de 1980 como uma maneira de aprender cartooning. O resultado foi um romance de 500 páginas iniciais gráfico. Durante todo o tempo, ele estava publicando contos para a revista satírica francesa Psikopat. Depois de Slaloms seu livro foi premiado com o que era então chamado o Alph'Art Coup de coeur (prémio primeira história em quadrinhos) em 1993, Trondheim foi oferecido para trazer sua série crescente de uma grande editora, Dargaud, enquanto ele continuava produzindo livros mais pessoal para L'Association e outras editoras independentes francesas como Cornélio. De lá em diante, Trondheim começou a gostar de um aumento constante na popularidade. Os anos seguintes marcaram um período de atividade crescente, como Trondheim começou a trabalhar em vários projetos diferentes. Ele primeiro criou La Mouche ("The Fly") para o mercado japonês, e depois redesenhou uma versão em francês a partir do zero, após o que o personagem foi adaptado como um desenho animado. Maior avanço Trondheim depois Lapinot é indiscutivelmente Dungeon (em francês, Donjon), uma ambiciosa série que ele criou com Joann Sfar, e que teve uma quantidade razoável de sucesso popular.

Em 2004, após um período longo e intenso durante o qual ele constantemente lançado novos livros em um ritmo frenético, Lewis Trondheim anunciou que estava mais ou menos de se aposentar do mundo das histórias em quadrinhos, afirmando que ele não queria que sua paixão para se tornar um "trabalho". Ele fez desenhar e escrever algumas histórias no ano seguinte, incluindo um livro refletindo sobre sua decisão de abrandar, embora as liberações ocorreram em um ritmo muito mais lento. Há muito tempo se especulou que ele usou esse tempo, em parte, para criar outra obra ambiciosa, Le blog de ​​Frantico, que era uma história em quadrinhos de blog publicado diariamente na web por um ano inteiro sob a Frantico pseudônimo. Em entrevistas e em seus Web site, Trondheim alternadamente admite e nega ter escrito Le blog de ​​Frantico, apesar de outro autor, Sébastien Lesage, eventualmente reforçados e afirmou ser o verdadeiro autor, dizendo que ele havia pedido Trondheim para ajudá-lo manter o mistério. Para este dia no entanto, a verdadeira identidade de Frantico continua por confirmar. Outra ocupação Trondheim recente é o de diretor editorial da Delcourt, onde Shampooing direta, uma coleção de livros de banda desenhada para jovens leitores.
Em 2006, Trondheim foi premiado com o Grand Prix de la ville d'Angoulême na Angoulême International Comics Festival , indiscutivelmente o mais prestigioso prêmio no campo.

A cantora do grupo "Wir sind Helden" (ótima música, e muitas vezes melhor - mesmo crítica - textos), comic reader, Judith Holofernes, visitou o francês de histórias em quadrinhos autor Lewis Trondheim. Aqui estão algumas impressões sobre o corte junto sagacidade e humor dos dois, pensamentos, experiências, e para o ambiente de trabalho e métodos de trabalho do L. Trondheim. Francês falado na França e tintas para nós esta legenda. No geral, um encontro muito notável - a sério, com interesse, respeito, diversão e contagiante. Judith Holofernes foi e é uma "embaixadora" para o valor acrescentado da cultura de quadrinhos e amizade franco-alemã.

Prêmios
1994: Prêmio de Comic Book Primeiro no Internacional Angoulême Comics Festival, França
1999: 2 indicações para o Prêmio Harvey de Melhor Edição Americana de Material Estrangeiro
2000: Melhor em alemão Comic-Importação no Max & Moritz Prémios, Alemanha
- Nomeação para o Prémio Harvey de Melhor Edição Americana de Material Estrangeiro
- Nomeado para Melhor longa faixa Comic na Prêmios Haxtur, Espanha
2001: nomeação para o Prémio Harvey de Melhor Edição Americana de Material Estrangeiro
- Nomeação para o Prémio Humor na Feira Internacional de Angoulême Comics Festival
- Nomeação para Outstanding História no Prêmio Ignatz, EUA
2002: nomeação para o Prémio Harvey de Melhor Apresentação de Material Estrangeiro
- Nomeação para o Prémio Diálogo no International Comics Festival Angoulême
2004: Melhor Série Internacional no Prix Saint-Michel , Bélgica
- Nomeação para o Prémio Series no International Comics Festival Angoulême
2005: Prêmio Series no International Comics Festival Angoulême
- Nomeação para o Prémio de Arte no Festival Internacional de Angoulême Comics
2006: Grand Prix de la ville d'Angoulême, França
2007: nomeado para o Prêmio Ignatz para Series Outstanding
2008: nomeado para o Prêmio Eisner de Melhor História Curta e Melhor Lettering
2010: nomeado para o Eisner Awards de Melhor Publicação para Crianças e Melhor Edição dos EUA de Material Internacional
- Indicado para o Prêmio de Melhor Comic Juventude no Prix Saint-Michel

sábado, 24 de setembro de 2011

Joseph Levitch (Jerry Lewis)

Nascido em 16mar1926, comediante, roteirista, produtor, diretor e cantor americano. Ficou famoso por sua comédia estilo pastelão feita nos palcos, filmes, programas de rádio e TV e em suas músicas. Lewis também é conhecido por seu programa beneficente anual, o Jerry Lewis MDA Telethon, com o objetivo de ajudar crianças com distrofia muscular. Lewis ganhou vários prêmios honorários incluindo os do American Comedy Awards, The Golden Camera, Los Angeles Film Critics Association e do Festival de Venice, além de ter duas estrelas na Calçada da Fama. Em 2005, recebeu o Governors Award da Academia de Artes e Ciências Televisivas.

Em Fevereiro de 2009, Lewis recebeu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas o Jean Hersholt Humanitarian Award, o Oscar Humanitário. Lewis também foi creditado como inventor do video assist system, com o objetivo de ter mais visibilidade como ator e diretor ao mesmo tempo durante uma gravação de um filme (algumas pessoas ainda duvidam disso até hoje). Lewis também fez parceria com o cantor e ator Dean Martin em 1946, formando a dupla Martin e Lewis. Além de terem feito sucesso em casas de shows, a dupla também emplacou fazendo filmes para a Paramount. Os dois se separaram dez anos depois. Joseph Levitch nasceu em Newark, Nova Jersey, de pais descendentes de judeus e russos. Seu pai, Daniel Levitch, era Mestre de Cerimônias e ator de Vaudeville, e usava o nome Danny Lewis como nome artístico. Sua mãe, Rachel "Rae" Levitch (antes Brodsky), era pianista de uma rádio. Lewis começou a atuar aos cinco anos, e aos quinze tinha descoberto o seu talento, em que consistia em dublar canções em um fonógrafo. Primeiramente, ele iria usar como nome artístico o nome "Joey Lewis", mas depois acabou mudando para "Jerry Lewis" para evitar confusões com o nome de outro comediante, Joe E. Lewis, e com o do campeão de boxe, Joe Louis. Ele se formou na Irvington High School em Irvington na Nova Jersey.

Lewis inicialmente ganhou fama com o cantor Dean Martin, em que este fazia o correto e o outro fazia o palhaço, formando a dupla Martin e Lewis. Os dois se distinguiam em relação a outras duplas dos anos 40, por se interagirem um com o outro durante as apresentações ao invés de seguir um roteiro. No final da década de 40, eles já eram conhecidos nacionalmente, primeiro por suas apresentações em casa de shows, segundo por terem seu próprio programa de rádio, depois por fazerem aparições na televisão (principalmente no programa The Colgate Comedy Hour) e por último, por protagonizarem filmes pela Paramount Pictures, que eram um sucesso atrás do outro. A partir dos anos 50, os papéis de Dean Martin começaram a ser passados para trás, fazendo com que a relação da dupla começasse a esfriar. A desconsideração de Martin pelo trabalho veio a tona em 1954, quando a revista Look Magazine publicou como capa de sua revista a foto da dupla mas, com a parte de Martin rasgada. A dupla se desintegrou em 25jul1956. Com a popularidade da dupla, a DC Comics publicaram os gibis The Adventures of Dean Martin and Jerry Lewis, entre 1952 e 1957. Os gibis continuaram a ser publicados um ano após a separação da dupla e depois disso, a DC Comics continuou a faturar com os gibis The Adventures of Jerry Lewis, tendo somente Jerry Lewis como personagem principal. Ao decorrer dessa última série, Lewis ás vezes se encontrava com Superman, Batman e com outros heróis e vilões da DC Comics. Dean Martin e Jerry Lewis continuaram a fazer sucesso em suas respectivas carreiras solo, mas ao passar dos anos, nenhum deles comentava sobre os motivos da desintegração da dupla ou que queriam uma reunião. A última vez que os dois seriam vistos juntos em público foi em 1976, no programa beneficente de Lewis, o Jerry Lewis MDA Telethon. A reunião foi feita de surpresa, planejada por Frank Sinatra. No livro de Lewis, Dean & Me: A Love Story, publicado em 2005, Lewis conta a sua amizade com Martin, que tinha morrido em 1995. A dupla finalmente se reconciliou, após a morte do filho de Martin, Dean Paul Martin e se reuniram novamente em Las Vegas, quando Sinatra fez uma surpresa para Jerry em seu aniversário, apresentando de supresa para jerry uma participação de Dean Martin.

Lewis foi interpretado pelo ator vencedor do Emmy Award, Sean Hayes (Will & Grace), no filme feito para televisão, Martin and Lewis, em 2002. O filme contava a história da dupla, desde quando Lewis conheceu Dean Martin (interpretado por Jeremy Northam) até a separação em 1956. Hayes conheceu Lewis durante as filmagens, e sua atuação foi indicada ao Screen Actors Guild Awards.

1952 – Ganhador do Photoplay Special Award do Photoplay Award (dividido com Dean Martin).
1952 – Indicado ao Emmy Award na categoria "Melhor Comediante Masculino ou Feminino" (dividido com Dean Martin).
1954 – Ganhador do Golden Apple Award na categoria "Melhor Ator Cooperativo" (dividido com Dean Martin).
1958 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".
1959 e 1960– Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".
1961 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino" e "Melhor Atuação Cômica", pelo filme Cinderfella.
1962 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".
1963 e 1964 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".
1965 – Ganhador do Golden Laurel Special Award do Golden Laurel Award.
1966 – Indicado ao Golden Globe Award na categoria "Melhor Ator – Filme de Comédia ou Musical", pelo filme Boeing Boeing.
1966 – Indicado ao Fotograma de Plata na categoria "Melhor Ator Estrangeiro".
1970 e 1977 – Indicado ao Nobel Peace Prize pelo Representante Americano Les Aspin (Aspin notou durante 11 anos que o Jerry Lewis MDA Telethon tinha arrecadado mais de 95 milhões de dólares em prol da distrofia muscular).
1980 e 1983 – Indicado ao BAFTA Award na categoria "Melhor Ator (coadjuvante/secundário)", pelo filme The King of Comedy.
1985 – Indicado ao Razzie Award na categoria "Pior Ator", pelo filme Slapstick of Another Kind.
1990 e 1998 – Ganhador do Lifetime Achievement Award in Comedy do American Comedy Award.
1999 – Ganhador do Career Golden Lion Award no Festival de Venice.
2000 e 2004 – Ganhador do Career Achievement Award do Los Angeles Film Critics Association.
2005 – Ganhador do Governors Award do Emmy Award.
2005 – Ganhador do Lifetime Achievement Award do Las Vegas Film Critics Society Award.
2005 – Ganhador do Golden Camera for Lifetime Achievement Award do Golden Camera Award.
2005 – Ganhador do Nicola Tesla Award do Satellite Award.
2006 – Ganhador do Satellite Award na categoria "Melhor Artista Convidado" pela série Law & Order: Special Victims Unit.
2009 – Ganhador da estrela da Calçada da Fama de Nova Jersey.
2009 – Ganhador do Jean Hersholt Humanitarian Award no 81º Academy Award

Trecho do filme O Bagunceiro Arrumadinho, de 1964. Dublagem clássica da TV.

Trecho do filme A Família Fuleira, de 1965.

Trecho do filme O Rei dos Mágicos, de 1958.

Trecho do filme O Rei do Laço, de 1956.


Trecho do filme Bancando a Ama-Seca, de 1958.

Trecho do filme De Caniço e Samburá, de 1969.

Trecho do filme Um Golpe das Arábias, de 1967.

Trecho do filme A Farra dos Malandros, de 1954.

Trecho do filme A Barbada do Biruta, de 1953.
Filmegrafia:
O Rei do Circo
Errado Pra Cachorro
Bancando a Ama-Seca
Ou Vai ou Racha
A Famíla Fuleira
O Rei dos Mágicos
O Bagunceiro Arrumadinho
Artistas e Modelos
Cinderfella
As Loucuras de Jerry Lewis
De Caniço e Samburá
O Meninão
O Rei do Laço
O Bamba do Regimento
Morrendo de Medo
Um Golpe das Arábias
Três em um Sofá
A Farra dos Malandros
A Barbada do Biruta
O Marujo Foi Na Onda
Rabo de Foguete
Sofrendo da Bola
O Fofoqueiro
Qual o Caminho para a Guerra

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Snoopy

É um cão de raça Beagle, personagem da história em quadrinhos "Peanuts", criado por Charles Schulz.

Snoopy aparece pela primeira vez em 2out1950. Tem seu amigo Dinossauro. Schulz originalmente ia chamar o cão de "Sniffy", até que descobriu que esse nome já era usado noutra banda desenhada (tirinha). Snoopy foi durante dois anos uma figura silenciosa, agindo como um cão real (caminhava sobre as quatro patas), mas, em 19out1952, ele verbalizou os seus pensamentos aos leitores pela primeira vez através de balões; Snoopy tinha também a capacidade de entender tudo o que as restantes personagens dos Peanuts, com quem interagia, diziam. Schulz, após esta data, passou a incluir essas características na sua banda desenhada.

Snoopy é um cão extrovertido com complexo de Walter Mitty, com muitas virtudes. A maior parte delas não são reais, mas sonhos que fazem parte do seu mundo de fantasia, que aparecem quando Snoopy dorme no telhado da sua casota.

Muitos dos momentos memoráveis dos "Peanuts" ocorreram durante esses sonhos nos quais ele era um escritor: o seu eterno abrir da mala onde está a máquina de escrever. "Estava uma escura e tempestuosa noite..." foi tirado de uma história de Edward George Bulwer-Lytton escrita em 1830 chamada Paul Clifford. O contraste entre a existência de Snoopy no mundo dos sonhos e de Charlie Brown no mundo real é o centro do humor e da filosofia de Peanuts (ver ex: Título de um livro: "A vida é um sonho, Charlie Brown"). Schulz, numa entrevista em 1997, disse o seguinte acerca do carácter do Snoopy: ... ele tem que sair do seu mundo de fantasia para sobreviver. Por outro lado, se assim fosse ele levaria uma vida miserável e aborrecida.

Um dos primeiros desenvolvimentos do personagem de Snoopy foi a sua tendência para dormir no telhado da sua casa, em vez de dentro dela. Depois, Snoopy passou a andar apenas com duas pernas como um humano. Isso rapidamente se tornou tão comum que quase não se notou quando Snoopy começou a revelar uma variedade de alter egos, a personalidade mais notável é a do piloto da Primeira Guerra Mundial. Para compor esta faceta, ele põe os seus óculos de aviador, o seu capacete e voa no seu Sopwith Camel (na verdade, a sua casota), lutando contra Manfred von Richthofen o Barão Vermelho (que aparece indirectamente representado pelas balas que atingem a sua casota).

Snoopy também se torna "Joe Cool" quando põe os óculos de sol e se encosta na parede sem fazer nada. Ele tem também uma personalidade em que é um escritor famoso (que na realidade chegou a publicar uma vez, numa história de Outubro de 1995, na qual uma cópia da sua obra sem nome foi escrita, mas resultou num fracasso de vendas), um advogado (que uma vez defendeu Peter Rabbit), um jogador de hóckei no gelo, um patinador olímpico (patinando com Sonja Henie), o "Beagle Solitário" (o primeiro cão a voar sozinho sobre o Atlântico) e também o primeiro astronauta a chegar à Lua.

Fora do seu mundo de fantasia, ele é o shortstop na pequena equipe de baseball do Charlie Brown (e também o melhor jogador, quase batendo o recorde de Babe Ruth de 714 home runs antes de Hank Aaron), e até tinha um Van Gogh, mais tarde substituido por um Andrew Wyeth depois de a sua primeira casa ter incendiado. Snoopy é também um "escoteiro beagle" (Beagle Scout), a versão dos "Peanuts" do "Eagle Scout" e é o líder de uma tropa que é constituida pelo Woodstock e por outros pássaros seus amigos. Este tema aparece ao longo de toda a banda desenhada. Outras personalidades que Snoopy apresenta são: o "Flashbeagle", o "Vulture", e o "Legionário estrangeiro".

A exceção do seu dono, Charlie Brown, o melhor amigo de Snoopy é o pequeno pássaro amarelo Woodstock, que apenas "fala" em marcas da apóstrofe. O seu arquinimigo (além Manfred von Richthofen) é o invisivel "Gato estúpido da porta ao lado" (também chamado "Terceira guerra mundial"). Durante uma série das séries diárias, Snoopy antagonizou o gato a cada dia, e a pata do gato fazia movimentos gigantes que dizimavam a casota recém-construida de Snoopy numa extensão maior que no dia anterior. De fato, o Snoopy não gostava de gatos em geral, comentando que eles eram "as ervas daninhas no relvado da vida" "the crab grass on the lawn of life" e ficando ofendido com a expressão "gatos e cães", insistindo que a expressão correta deve ser "cães e gatos".

Charlie Brown é o dono do Snoopy (embora este pareça ser um cão perdido que Charlie Brown e os seus amigos adotaram, ou vice-versa), mas a relação entre eles não era como mestre e servo. O tormento de Charlie Brown, Lucy, uma vez exigiu saber quando é que ele levaria Snoopy a aulas de adestramento. Snoopy pergunta-se até que ponto Charlie Brown faria tudo o que ele quisesse.

Por um tempo, em 1977, Snoopy ficou prometido a uma cadela que nunca apareceu, que ele conheceu enquanto guardava a casa da Peppermint Patty. Mas, ela fugiu com o irmão do Snoopy, o Spike, e mais tarde viu-se a sua chegada ao deserto do Spike. Esta história foi adaptada à animação com o nome: "O Snoopy vai casar, Charlie Brown" (Snoopy's Getting Married, Charlie Brown).

Snoopy odeia doces de coco e bolachas, tem claustrofobia, e tem um medo mortal dos pedaços de gelo que balançam em cima da sua casa, que é muito maior por dentro do que o que parece por fora (o sotão é suficientemente grande para ter uma piscina, os quadros mencionados acima e uma TV).
Snoopy é bilingue, pois compreende um pouco de francês. A sua comida de cão chama-se "para cães que voaram na primeira guerra mundial e compreendem um pouco de francês". Ele fracassou no seu curso de geometria, que era sua desculpa para não poder seguir o curso de golfe.
Snoopy tem também a sua própria dança, que se chama a Dança do Snoopy (Snoopy dance).

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Patropi, Fofão, Juvenal, Sócrates, Charles e Ranulpho

Orival Pessini, o homem por trás do boneco mais amado da Turma do Balão Mágico

Nasceu em São Paulo em 06ago1944. Começou no teatro amador. Estreou como profissional no ano de 1963 na TV TUPI no programa infantil “Quem conta um conto”.
Participou como ator e criador de figuras/bonecos para comerciais: Jarrão da K-Suco, Campanha da AACD, Tigre da Kellogs, Produtos Peixe Abrem um Apetite de Lobo, etc.
O primeiro sucesso aconteceu no programa “Planeta dos Homens” da Rede Globo de 1976 a 1982, com os personagens “Sócrates e Charles” - macacos.
Em 1983 criou o “Fofão” para o Programa “Balão Mágico”, programa que se tornou um enorme sucesso na Rede Globo de 1983 a 1986.
Em 1986 transfere-se para a Rede Bandeirantes e cria o programa infantil “TV FOFÃO”, tornando-se um dos grandes índices de audiência da emissora, permanecendo até 1989.
Em 1988 além do TV FOFÃO”, estréia na mesma emissora um novo personagem no Programa “Praça Brasil”, era o PATROPI, outro grande sucesso.
Em 1989 é convidado pelo SBT para integrar o elenco da “Praça é Nossa” onde além do Patropi, lança também “locutor” JUVENAL, ...numa velocidade!

Desde 1983, o Fofão, ser misterioso vindo do planeta Fofolândia, está na Terra passando um tempo enquanto sua mãe faz o almoço. Afinal, ele é jovem ainda, “pouco mais de oito milhõezinhos de anos...”, diz Orival Pessini, o homem por trás do boneco que surgiu no programa infantil “A Turma do Balão Mágico”, na Globo. Pelo visto, a mãe de Fofão continua fazendo o tal do almoço. Afinal, ele está por essas bandas há 26 anos, e até hoje ainda desperta emoção nas crianças e nos adultos – as crianças de ontem.

Muitos deles choram, querem apertar a bochecha, às vezes preciso de reforço na segurança, conta Orival. Certa vez, encontrei a atriz Adriana Lessa em um programa de TV, mas eu já havia tirado a fantasia. Foi só falar com a voz do Fofão ao pé do ouvido, que ela começou a chorar. O personagem relembra uma fase boa da vida das pessoas, que é a infância, avalia.

O ator, hoje com 65 anos, conta que sempre trabalhou com máscaras que ele mesmo criou. Faço as máscaras em uma cabeça de gesso, feita nos moldes da minha própria cabeça. Inspirou-se nos anos 70, ao assistir o “Chico Anysio Show”, em que o humorista interpretava vários personagens. Autodidata, Orival aprendeu sozinho a fazer esculturas, e depois foi atrás de fábricas de látex para criar as máscaras. Seus primeiros personagens de destaque na televisão foram os macacos Sócrates e Charles. O programa era “Planeta dos Homens” (1976 a 1982) e tinha no elenco Jô Soares, Paulo Silvino, Costinha, Agildo Ribeiro e outros comediantes.

Aí o Boni me pediu para criar um personagem infantil. Eu nunca tinha feito nada para crianças, os macacos eram divertidos, mas tinham um viés político. Como na época estava na moda o E.T. (do filme de Steven Spielberg), feio mas com um grande coração, resolvi criar algo no gênero. O Fofão acabou sendo uma mistura de urso, cachorro, palhaço, gente, tem de tudo. O bochechão dele virou sucesso absoluto, lembra o ator. Junto com Fofão surgiu o “Balão Mágico”, apresentado por ele e por Simony. No início, Fofão não falava, mas o personagem ganhou espaço ao tomar a sopa de letrinhas que a menina lhe dava. A Simony tinha só seis anos, mal sabia ler. Eu a ajudava a decorar as falas. Por isso o personagem precisou crescer, explica.

Fofão ficou tão famoso que virou boneco e vendeu cerca de quatro milhões de unidades. Era um presente tanto para meninos como para meninas. No dia dos namorados, em 1986, as lojas precisaram pedir uma nova remessa, pois os rapazes estavam dando bonecos do Fofão em vez de ursos de pelúcia, conta Orival.

Além de Fofão, Orival também é conhecido por personagens como o estudante “riponga” Patropi, o sexólogo Ranulpho, o faz-tudo Juvenal, entre outros. Todos com máscaras feitas pelo próprio ator. O fato de sempre aparecer mascarado na TV o fez passar por situações engraçadas. Como, por exemplo, ouvir comentários na rua sobre seus personagens, ou ver uma criança segurando um boneco do Fofão, sem que ela soubesse que o Fofão em pessoa estava bem ali ao lado. Eu costumo brincar que sou o ator mais famoso desconhecido do Brasil, ri Pessini, que diz não sentir falta de ser reconhecido. Em quase 30 anos de “fofura”, Orival teve diversos momentos marcantes. Um deles aconteceu em um show no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, mais de 20 mil pessoas presentes. Antes do espetáculo começar, um pai chegou com um menino de 13 anos na cadeira de rodas. Ele não falava nem andava, mas adorava ver o Fofão na TV. Eu abracei o menino e comecei a falar com ele com a voz típica do personagem. O menino ficou numa alegria tão grande que murmurou o nome do Fofão. Foi uma surpresa para o pai, que de tão emocionado começou a chorar.

Outra lembrança boa é do Fortal de 2007(carnaval fora de época em Fortaleza), quando, vestido de Fofão, Orival pulou por 1h30 no trio elétrico ao lado de Ivete Sangalo. Quando ela me viu fantasiado, me deu um abraço e disse que amava o Fofão. Contou que o sonho dela era ter um boneco do personagem. Mas como o pai tinha seis filhos, não dava para comprar tudo que ela pedia sempre, conta.

Para quem acha que se vestir de Fofão dá um trabalho danado, Orival explica que fica caracterizado em segundos. Além disso, a roupa não esquenta nem pesa. O macacão é feito de um jeans, bem largo. A camiseta é de algodão, e o tecido foi feito especialmente para o personagem. As mãos e os pés que esquentam mais, pois são feitos de lã, diz o ator, que apesar de parecer enorme na TV, tem o tamanho do brasileiro médio, 1,73m. É que o Fofão é cabeçudo...Que bonitinho! (risos), brinca Orival, imitando o personagem.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

38ª Salão inter humor de Piracicaba

O humor já está em Piracicaba. "Cidadão" cativo da cidade paulista, o Salão Internacional de humor chega a seu 38º ano com uma importante marca: 4032 trabalhos inscritos, número recorde da história do salão. Ao todo, 948 artistas de 65 países marcaram presença com seus traços nesta edição e foi a primeira vez que o salão aceitou inscrições pela internet para todas as categorias: charge, caricatura, cartum, tiras e vanguarda (categoria para trabalhos que abordem alimentação, tema escolhido pela organização).

Com a "abertura" para a internet, o salto no número de trabalhos inscritos era esperado. "Não é tanta surpresa pra gente esses quatro mil trabalhos. Dobrou em relação ao ano passado, nunca chegamos a essa marca. Com o advento das redes sociais, todo o trabalho de mudança do site, o apoio da mídia, o convênio com a prefeitura, parceria com Intercom, tudo isso contribuiu para que tivéssemos esse volume de trabalhos", avalia Rosângela Camolese, secretária municipal da ação cultural de Piracicaba.

No entanto, Adolpho Queiroz, um dos fundadores e presidente do 38º salão, acredita que essa explosão de inscrições revela uma necessidade de refletir sobre o salão. "A chegada da internet esse ano fez com que o salão tivesse um volume de inscrição nunca imaginado. As redes sociais e os vários movimentos de artistas que temos no mundo nos ajudaram este ano. Tenho impressão de que com a internet muita coisa vai mudar e temos que nos organizar e repensar o salão", analisa.

Além disso, Queiroz destaca o mérito da longevidade do evento. Muitos salões internacionais de humor e iniciativas culturais desse tipo, não conseguem sobreviver por tantos anos. "Acho que o grande mérito do salão e da perenidade é o apoio da prefeitura. É um projeto modesto, quatro pessoas carregam um salão que é enorme. A prefeitura apoia desde o início e isso é bom. É bom porque nos deu essa visibilidade, condições mínimas para fazer o salão, mas nós estamos precisando fazer uma grande discussão com os artistas e organizadores porque o salão precisa de uma reorganização", diz.

Nos últimos dias 6 e 7 de agosto, os mais de quatro mil trabalhos foram analisados pelo júri de seleção do salão. Cerca de 300 já foram escolhidos para compor a exposição do evento. A próxima etapa é realizada pelo júri de premiação. A abertura do 38º Salão Internacional de Humor de Piracicaba ocorre no dia 27 de agosto.

Apesar da amplitude do protesto, apoiado por sites e associações de todo o mundo, a destituição de Zetti "só fez crescer o salão", avalia Luiz Antônio Lopes Fagundes, à frente do encontro desde fevereiro.

"No fundo, o trabalho deles na campanha contra o Salão, só ajudou. Os órgãos públicos se empenharam ainda mais. Nós dependemos deles [dos cartunistas], mas eles também dependem da gente, não é um salãozinho qualquer. Eles são como filhos do Salão e seria como se revoltar contra o próprio pai", brincou Fagundes.

"Há males que vêm para o bem. O salão estava acomodado, na mesmice, e conseguimos repaginar todo o evento", afirmou a respeito do desligamento da antiga presidente. "Criamos um site próprio, o domínio era de terceiros; com informação desatualizada. Tivemos que comprar o site", conta.

Segundo Fagundes, a mudança na diretoria do Salão contribuiu para garantir a isonomia dos jurados. "A comissão julgadora, pela primeira vez, não olha o nome do cartunista para julgar. Primeiro avalia, depois vai ver quem era. Ou seja, você faz uma seleção de qualidade, não de amizade", observou.

"Só quem vier ao Salão vai entender o afastamento da antiga diretora", disse Fagundes.

O cartunista Ziraldo não participará da abertura do Salão, mas confirmou presença para o próximo dia 13 de setembro, ocasião em que irá inaugurar, na cidade de Piracicaba, exposição paralela de quadros feitos em homenagem aos 37 anos do encontro. Em fevereiro, à época do afastamento de Zetti, Ziraldo chegou a declarar-se contrariado com a medida e corroborou um eventual boicote.

Vencedores 37º Salão Inter Humor Piracicaba 2010


O 37º Salão Internacional do Humor de Piracicaba divulgou os trabalhos premiados no último sábado (28), na festa de abertura do evento. O artista baiano radicado em São Paulo Tiago Hoisel Ferraz levou o Grande Prêmio e o primeiro lugar na categoria Cartum.

O Salão do Humor deste ano recebeu 1.752 trabalhos de 613 autores, brasileiros e estrangeiros, superando a marca de 2009, quando o evento recebeu 1.261 trabalhos de 498 artistas. As 275 obras selecionadas ficarão expostas ao público até o dia 17 de outubro.

As categorias premiadas na 37ª edição do Salão foram: Cartum, Charge, Caricatura, Tira e Vanguarda. O júri foi composto pelos cartunistas Walmir Américo Orlandelli, Raimundo Rucke Santos Souza e Octávio Novaes de Oliveira; pelos jornalistas Adolpho Queiroz, Erik Tedesco e Luiza Villaméa; e pelo arquiteto Fausto Longo.

Os outros vencedores do Salão do Humor 2010 foram:
Prêmio Caricatura - Lézio Custódio Junior (SP)
Prêmio Charge - José Antônio Costa (PI)
Prêmio Meio Ambiente/Internet - Angél Boligán (Cidade do México)
Prêmio Tira - Anderson de Oliveira Delfino (SP)
Prêmio Câmara - Cláudia Lucia Cabrera Kfouri (SP)
Menção Honrosa Cartum - Abroian Vladimir (Armênia)
Menção Honrosa Caricatura - Luciano Irrthum (MG)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sherek

Shrek é um filme estadunidense de 2001, do gênero animação computadorizada, dirigido por Andrew Adamson e Vicky Jenson e estrelando as vozes de Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz e John Lithgow. O filme foi produzido pela DreamWorks Animation, baseado no conto de fada Shrek! de William Steig. Shrek foi o primeiro filme a ganhar o Oscar de melhor filme de animação, uma categoria introduzida em 2001.

Shrek é um ogro que vivia feliz e sozinho num pântano, em meio à floresta, em uma terra chamada Duloc. Repentinamente, ele vê sua solidão ameaçada quando o governante de Duloc, Lord Farquaad, decide expulsar todas as criaturas mágicas para floresta. Shrek fica muito irritado e oferece um acordo com Lord Farquaad: ele iria buscar a mulher dos sonhos de Lord Farquaad, a princesa Fiona (que na vida real, é conhecida como Faraela Mártuceli Caitanu), que vivia adormecida, aprisionada num castelo guardada por um dragão, e Farquaad tiraria todas as criaturas mágicas da floresta, devolvendo o sossego de seu pântano.

Shrek parte em sua missão, acompanhado por um burro falante, que se une a ele por gratidão, pois Shrek teria salvo a sua vida. Os dois conseguem libertar a princesa mas, no caminho de volta a Duloc, quando os dois começam a se conhecer melhor, acabam por se apaixonarem um pelo outro, e Shrek tenta impedi-la de se casar com Lord Farquaad. No final da disputa entre os dois, Shrek vence, se casa com a princesa.

Voz dos personagens
Personagem Original Dublador Brasileiro Dublador Português
Shrek Mike Myers Bussunda José Jorge Duarte
Burro Eddie Murphy Mário Jorge de Andrade Rui Paulo
Princesa Fiona Cameron Diaz Fernanda Crispim Cláudia Cadima
Homem-Biscoito Conrad Vernon Marcelo Coutinho Carlos Macedo
Lobo Mau Aron Warner Luiz Carlos Persy Carlos Freixo
Lorde Farquaad John Lithgow Claudio Galvan
Le Hood / Robin dos Bosques Aron Warner Guilherme Briggs
Pinóquio Cody Cameron Manolo Rey Paulo Oom
Os 3 Porquinhos Cody Cameron Carlos Macedo, Carlos Freixo e André Maia

O filme teve grande destaque por ter um humor inovador e se utilizar de paródias com artistas famosos e clássicos de contos de fadas. Esta é uma pequena lista de algumas paródias que podem ser identificadas no filme:
No quarto de Farquaad, atrás de sua cama, existem alguns quadros com a imagem do personagem. Um deles mostra Farquaad saindo do oceano, numa paródia do quadro de Botticelli O Nascimento de Vênus.
A cena em que Fiona, acidentalmente, mata um passáro, ao cantar em um tom extramamente alto, é uma paródia do clássico da Disney A Branca de Neve.
Na cena em que Fiona luta com Robin Hood (em Portugal Robin dos Bosques), em alguns golpes, ela salta e fica parada no ar, com a imagem congelada. A câmera se movimenta ao redor dela, mostrando a imagem em todos os ângulos, numa clara refêrencia ao filme Matrix. Além disso ela usa golpes semelhantes aos do filme As Panteras (em Portugal Os Anjos de Charlie), no qual Cameron Diaz, que dá voz a Fiona na versão original de Shrek, era uma das atrizes.
O castelo de Duloc é uma paródia a Disneylândia.
No final do filme, o homem-biscoito aparece apoiado numa muleta, e diz: "Deus abençoe a todos". Isso é uma paródia de um trecho do livro de Charles Dickens, Um Conto De Natal.
O filme ainda faz referência a diversos contos de fadas e clássicos, como Os Três Porquinhos, Robin Hood, Pinóquio, entre outros...
No segundo filme, em que Shrek acidentalmente em vez de beijar Fiona, beija A Pequena Sereia é uma paródia do filme A Um Passo da Eternidade.

Trilha sonora
"Stay Home" - Self
"Best Years of Our Lives" - Baha Men
"Like Wow!" - Leslie Carter - (créditos finais)
"It Is You (I Have Loved)" - Dana Glover - (créditos finais)
"True Love's First Kiss" - John Powell
"All Star" - Smash Mouth - (créditos iniciais)
"Bad Reputation " - Joan Jett
"I'm on My Way" - The Proclaimers
"My Beloved Monster" - Eels
"You Belong to Me" - Jason Wade
"Hallelujah" - Rufus Wainwright (Apesar do cover de Wainwright da canção de Leonard Cohen está na trilha sonora álbum, a versão que aparece no filme é de John Cale.)
"I'm a Believer" - Smash Mouth
"I'm a Believer (reprise)" - Eddie Murphy - (créditos finais)
Estas músicas fazem parte do filme, mas não estão na trilha sonora.
"Meditation" - Antonio Carlos Jobim
"On the Road Again" - Eddie Murphy
"Friends" - Eddie Murphy
"Escape" (The Piña Colada Song) - Rupert Holmes
"Happy together" - (the turtles)

Filmes
Shrek 2 - Sequência do primeiro filme, foi lançado mundialmente em 19mai2004. Famoso por bater rapidamente o recorde de bilheteria do filme da Disney Procurando Nemo.
Shrek the Third - A Terceira aventura de Shrek foi anunciada em Jun2004, e foi lançada no dia 18mai2007.
Shrek Forever After - O quarto filme da série foi lançado em 05jul2010, e a receita foi US$708,694,064.
Shrek Forever After foi confirmado como o útimo filme da franquia
Especiais
Shrek 4-D – Um filme curta-metragem de 15 minutos sobre quando Shrek e Fiona encontraram na sua lua de mel com o fantasma de Farquaad. O filme é atração do parque da Universal em Walt Disney World, e depois foi lançado em uma edição especial em DVD (comercializado no Brasil com o nome Shrek 3D, junto com óculos 3D).
Shrek the Halls – Um filme curta-metragem sobre o natal de Shrek, Fiona e cia. Lançado em 24dez2007.
Gato de Botas: A História de um matador de ogros – Filme curta-metragem que será lançado com o Gato de Botas como protagonista.
O Susto de Shrek – Um Filme curta-metragem sobre o halloween de Shrek,Fiona e cia.Lançado em 31out2010.
O Natal Sherektacular do Burro - Um Filme Curta-metragem de 30 minutos, sobre o natal do burro e seus amigos , Lançado em Dezembro de 2010

Shrek apresentou diversas novidades no estilo de filmes em animação. Particurlamente depois do filme Shrek 2, os filmes de animação começaram a incorporar mais referências da cultura pop além de acrescentar finais musicais nos fimes, filmes como A Era do Gelo 2, Robôs, entre outros.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

E se fosse pobre? (vídeos: Dilma Roscoff)









Ator: Gustavo Mendes




Trecho do show "TARJA PRETA DILMA...IS" de Gustavo Mendes. Nesse video o jovem comediante que atualmente faz parte do elenco de comediantes do Show do Tom exibido pela TV Record imita a primeira presidenta eleita no Brasil Dilma Rousseff (Dilma Roscoff). Siga o comediante no twitter: @GustavoMMendes.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mauricio de Sousa

Primeiro quadrinista brasileiro a integrar uma Academia de Letras, Mauricio de Sousa toma posse hoje da Cadeira 24 da Academia Paulista de Letras, durante uma cerimônia para convidados a ser realizada na própria APL, em São Paulo.

Eleito em 2 de dezembro de 2010, o inventor dos gibis da Turma de Mônica, que anunciou um pacote de séries de TV estrelado por seus principais personagens, foi elogiado pelo presidente da APL, Antonio Penteado Mendonça, que o recebe esta noite na sede da instituição.

"O Maurício chega como o melhor na sua área e é muito bem recebido pela Academia. Desde o primeiro dia após sua eleição ele tem sido um colaborador direto e próximo da diretoria, o que o faz muito bem vindo", afirmou, defendendo o pluralismo da Academia, que conta não apenas com poetas e romancistas, mas também juristas, médicos, engenheiros e filósofos.

Quando questionado sobre a discussão de histórias em quadrinhos serem ou não literatura, Antonio foi categórico, citando inclusive personagens de sua preferência, como Calvin, Snoopy, Mafalda, Asterix e Tintin. "É evidente que são literatura. E muitas vezes da melhor qualidade. Mais ainda, é desta literatura que o leitor salta para Dante, Machado de Assis e todos os grandes escritores e pensadores."

De acordo com o presidente, a posse de Mauricio de Sousa pode abrir as portas da APL e de outras Academias de Letras a quadrinistas.



domingo, 8 de maio de 2011

Antônio Carlos Bernardes Gomes (Mussum)

Nasceu no Rio de Janeiro, 7abr1941 — São Paulo, 29jul1994) foi um músico, humorista, ator e comediante brasileiro. Como músico foi membro do grupo de samba Os Originais do Samba e como humorista, do grupo Os Trapalhões.

Se estivesse vivo, Antônio Carlos Bernardes Gomes comemoraria 70 anos de idade nesta quinta-feira (7). Não conhece? Como não, cacildis!? Isso mesmo, no dia 7 de abril de 1941 nascia o mais trapalhão dos trapalhões, o mais original dos originais, o mais carioca dos cariocas.

Mussum criou seu próprio sotaque e dialeto. Por isso, a origem fluminense não é tão lembrada. Porque ele não reproduzia sotaques. Até hoje, ele é incansavelmente copiado, sempre que se quer dar um tom de irreverência para alguma coisa. Mussum era, e ainda é, a irreverência.

O que não é sabido por todos é que, antes do sucesso no humorístico com seu amigo Renato Aragão, Antônio Carlos Bernardes Gomes já tinha certo reconhecimento com o grupo Os Originais do Samba. Podia ainda não ser um trapalhão, mas, com certeza, já era e sempre será o Mussum!

Sem estimular, é claro, mas hoje é dia de tomar um mé e dar uma pindureta!

O humorista nunca foi esquecido pelo grande público que conquistou, e recentemente foi lembrado em uma série de camisetas lançadas no Rio de Janeiro, com a imagem estilizada de Mussum e a inscrição "Mussum Forevis".
Após o Rio de Janeiro ser escolhido sede dos Jogos Olímpicos de 2016, vários internautas satirizaram o poster de campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama com a foto do humorista e sob ela a frase "Yes, we créu". Uma sátira a "Yes, we can" (sim, nós podemos) frase de campanha do presidente estadunidense. Também foram produzidas camisetas com a palavra "Obamis".

Uma rua de São Paulo, no bairro Campo Limpo, ganhou o nome "Comediante Mussum" em sua homenagem.
O Largo do Anil em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, teve o seu nome mudado pelo prefeito Eduardo Paes para "Largo do Mussum". Tal ocorreu após abordagem do cantor João Gordo do programa Legendários da Rede Record.

Uma famosa frase do humorista, "Só no Forévis", inspirou a banda brasileira de hardcore punk Raimundos, que utilizou a frase como título de seu álbum homônimo de 1999, bem como título da canção que abre o disco, uma vinheta em ritmo de samba.

Fernando Gonsales - criador do rato Níquel Náusea


Fernando Gonsales é um cartunista brasileiro, cujo principal personagem é o rato Níquel Náusea – nome que também intitulada a tira de jornal em que aparece. Nascido em 3 de fevereiro de 1961, na cidade de São Paulo, formou-se em Veterinária, na turma de 1983 da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e em Biologia, na turma de 1998/1999 do Instituto de Biociências da mesma universidade.

Graças a essa formação, muitas vezes insere informações científicas em quadrinhos que retratam de forma divertida características de animais – com personagens que vão de protozoários a dinossauros. Esse tipo de quadrinho, com personagens “soltos”, são alternados com as tiras de personagens fixos, entre os quais a barata Fliti, a rata Gatinha o rato Ruter – além do próprio Níquel Náusea. Suas tiras foram publicadas inicialmente em 1985, quando ganhou um concurso promovido pelo jornal Folha de São Paulo.

Desde então as tiras continuam a ser publicadas neste veículo há mais de 20 anos. Vários outros jornais também passam ou já passaram suas tiras, entre os quais Zero Hora (Porto Alegre - RS), Correio Brasiliense (Brasília - DF), e Diário do Comércio (Belo Horizonte - MG) sendo que, em média, 12 jornais no Brasil as publicam com regularidade, um jornal no exterior – o Diário de Notícias, de Portugal, e a revista mensalinglesa Jungle Drums. Antes de se lançar profissionalmente como cartunista, realizou seu único trabalho como médico veterinário: a captação e tratamento de animais de uma região da floresta amazônica que foi inundada para implantação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Mas faz críticas a ação desenvolvida neste projeto, que segundo ele não trouxe reais benefícios para os animais. Na faculdade, criou cartazes para o centro acadêmico e fez uma prova sobre parasitologia toda em quadrinhos – formato que não agradou o professor, mas que foi obrigado a aceitá-lo porque as informações contidas nele estavam corretas.

Além dos quadrinhos, Fernando Gonsales também faz ilustrações para livros, matérias de revistas e para publicidade. Em 2005 colaborou com a linha de sandálias “Havainas Cartunistas” criando um desenho com o tema Amazônia, ao lado de outros quatro cartunistas brasileiros, que trabalharam em cima de outros “temas nacionais”. Fora da esfera do desenho, criou roteiros para o extinto programa de televisão TV Colosso, da emissora Rede Globo. Seu processo criativo consiste em pensar no contexto, desenhar a lápis e depois passar o nanquim. Após ser “escaneada”, a imagem é colorida no computador – esta última etapa costuma ser realizada por sua companheira, Marília Di Láscio, que foi uma colega de faculdade de veterinária. Ele não temfilhos e nem animais de estimação - mas conta que na infância, além de bichinhos como gafanhoto, aranha, rã e hamster, criou uma pulga, a qual alimentava com seu próprio sangue, encostando o vidrinho que a continha na barriga.

Fernando GONSALES teve seus quadrinhos compilados no livro Os Ratos Também Choram pela editora Bookmakers em parceria com a Cybercomix em 1999, e pela Editora Devir nos livros:
Com Mil Demônios (2002 – ISBN 8575320297)
Botando os Bofes pra Fora (2002 – ISBN 8575320491)
Nem Tudo que Balança Cai (2003 – ISBN 8575320866)
Vá Pentear Macacos (2004 – ISBN 8575321129)
A Perereca da Vizinha (2005 – ISBN 857532201X)
Manteve por um período de 10 anos a revista Níquel Náusea, de periodicidade irregular - entre 1986 e 1996, foram publicadas 29 edições. Ao final de 2005, seu acervo já contava com mais de 5000 tiras. Novas tirinhas podem ser vistas diariamente em seu site.

Fernando GONSALES ganhou por 2 vezes o Prêmio Angelo Agostini, mantido pela AQC-ESP, um de melhor roteirista e outro de melhor desenhista, e por 14 vezes o Troféu HQ Mix, entre 1989 e 2004, nas seguintes categorias:
Melhor tira nacional de quadrinhos em 1989, 1990, 1991, 1993, 1994, 1996, 2001, 2003
Personagem destaque do ano para Níquel Náusea em 1998
Melhor revista de humor - Níquel Náusea em 1992
Melhor álbum de humor - Níquel Náusea em 1999 e Com mil demônios em 2002
Melhor publicação de livro de tiras - Nem tudo que balança cai em 2003 e Vá pentear macacos em 2004

terça-feira, 5 de abril de 2011

Abelardo Pinto - o palhaço Piolin (movie: Tico Tico no Fubá)

Nascido em Ribeirão Preto, 27 de Março de 1897 — São Paulo, 4 de Setembro de 1973, foi um palhaço brasileiro. É considerado um grande representante do meio circense, onde destacava-se pela grande criatividade cômica, além da habilidade como ginasta e equilibrista.

Abelardo nasceu no Circo Americano, em Ribeirão Preto. Filho de artistas circenses, conquistou o reconhecimento dos intelectuais da Semana da Arte Moderna, movimento artístico e literário realizado no Brasil em fevereiro de 1922, como exemplo de artista genuinamente brasileiro e popular. Seu apelido, que se refere a um tipo de barbante, é devido à sua estrutura física: magro e de pernas compridas. Manteve por mais de 30 anos, junto com filhos e sobrinhos, no Largo do Paissandu, em São Paulo, o Circo Piolin. Foi considerado "o maior palhaço do mundo".

Projeto: Praça do Piolin - Monumento público para a cidade de Ribeirão Preto/SP em memória do Palhaço Abelardo Pinto, o Piolin, baseado no Livro: "A Trajetória Iluminada do Maior Palhaço Brasileiro" da escritora Jair Yanni. Projeto artístico do artista plástico e arquiteto e urbanista Roberto Bérgamo.
Washington Luis, presidente da república deposto pela Revolução de 1930, era um dos seus admiradores e costumava assisti-lo. O dia de seu nascimento foi escolhido para a data comemorativa do Dia do Circo no Brasil. Foi pai da atriz Ana Ariel, falecida em 2004.











George Savalla Gomes - O palhaço Carequinha

Nascido em Rio Bonito, 18 de julho de 1915 — São Gonçalo, 5 de abril de 2006, mais conhecido pelo nome Carequinha, foi um dos mais notórios palhaços brasileiros.

George Savalla Gomes nasceu numa família circense, na cidade de Rio Bonito, interior do estado do Rio de Janeiro. Seus pais eram os trapezistas Elisa Savalla e Lázaro Gomes (George literalmente nasceu no circo, pois sua mãe grávida estava fazendo performance de trapézio quando entrou em trabalho de parto em pleno picadeiro). Deu início à sua carreira como palhaço Carequinha aos cinco anos de idade, no circo de sua família, quando este estava em apresentação em Carangola, cidade do interior do estado de Minas Gerais. Aos doze era palhaço oficial do Circo Ocidental, pertencente ao seu padrasto.

Em 1938, estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa Picolino.
Já na televisão brasileira teve como marco o fato de ter sido o primeiro palhaço a ter um programa, o "Circo Bombril" (posteriormente rebatizado "Circo do Carequinha"), programa que comandou por 16 anos na TV Tupi nas décadas de 1950 e 1960. Ainda nos anos 1960, num dia de domingo, Carequinha fez um programa na TV Piratini de Porto Alegre. O produtor do programa o abordou dizendo "os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer seus programas todos os domingos", afirmou. Carequinha, então, entrou em contato com um empresário chamado Nelson e depois do encerramento de cada programa dominical, às 16h, saía para as mais diversas cidades gaúchas, como Caxias do Sul, São Leopoldo, Uruguaiana e até Rivera, no Uruguai, para apresentar o seu circo até terça-feira, quando retornava para o Rio de Janeiro, a realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na TV Curitiba. Assim, era comum no final do programa anúncios como "Alô garotada de Uruguaiana, Carequinha e o seu circo estarão aí…". O palhaço e a sua troupe (Fred, Zumbi, Meio Quilo e cia.) costumavam se hospedar em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje a Casa de Cultura Mário Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos (gravadora do Carequinha) em Porto Alegre, o Jajá (Jairo Juliano), foi convidado por Carequinha a ser o apresentador do seu programa nessa época. Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e finalmente, na TV Difusora (pioneira na transmissão ao vivo de um evento nacional em cores: A Festa da Uva, 1972) anunciando os desenhos animados da garotada, além de apresentar nas tardes de sábado o programa americano "O Circo". Vale destacar que Carequinha, participante do início da TV Tupi – Rio, também estava no estágio final da citada televisão com o programa local, "O Circo do Carequinha". Em 1976 o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha que teve o próprio palhaço como autor do roteiro.

Nos anos 1980, apresentou um programa infantil chamado Circo Alegre, na extinta TV Manchete. O Circo Alegre tinha a assistência da ajudante Paulinha e das professoras da Escola de Dança Sininho de Ouro, de Niterói (RJ). Na TV Manchete, ele gravava um programa de oito horas por dia para uma semana inteira e a empresária Marlene Mattos era a sua assessora. Após dois anos e meio de "Circo Alegre", com a saída de Carequinha, as características fundamentais do seu programa foram incorporados pelo de Xuxa, O "Clube da Criança". "Eu inventei essas brincadeiras com crianças, tão comuns hoje nos programas infantis. Eu as pegava para dar cambalhota, rodar bambolê, calçar sapatos, vestir paletó primeiro, brincadeiras com maçã e furar bolas", conta o palhaço. Na Globo, participou do programa Escolinha do Professor Raimundo e da novela As Três Marias. Seu último trabalho na televisão foi na Rede Globo, com uma participação na minissérie Hoje é dia de Maria em 2005.

Aos noventa anos, o artista morreu em sua casa em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. Durante a madrugada, ele queixou-se de falta de ar e dores no peito, e morreu antes de receber atendimento médico. Foi enterrado no dia seguinte, no cemitério de São Miguel, na mesma cidade. Seu terno colorido, com o qual sempre se apresentava em seus espetáculos, foi também posto no caixão e assim enterrado juntamente com o corpo do artista. O local tem grande valor simbólico, neste cemitério estão a maior parte das 400 vítimas de um incidente de um circo ocorrido em 1961, na cidade de Niterói - o incêndio no Gran Circus Norte Americano.

Durante anos, o artista expressou publicamente (em entrevistas para jornais e para a televisão) sua intenção de ser enterrado com a cara pintada - segundo ele, para "alegrar os mortos". Seu desejo não foi atendido pela família, que exigiu que ele fosse enterrado com a cara limpa. No entanto, permitiram que ele fosse sepultado vestindo uma roupa de palhaço.

Carequinha agitava a criançada com seu bordão "Tá certo ou não tá?". Por várias gerações levou alegria a milhões de espectadores. Ainda ativo, no alto dos seus noventa anos, continuava alegrando e educando com suas músicas. Natural da cidade de Rio Bonito, Rio de Janeiro, residia na cidade de São Gonçalo, também no estado do Rio. Iniciou sua carreira com cinco anos de idade e atuou em diversos circos nacionais e internacionais. Carequinha foi o primeiro artista circense a fazer sucesso na televisão, sendo pioneiro (no Brasil) no formato de programas infantis de auditório que até hoje fazem sucesso. Gravou 26 discos, fez filmes e colocou sua marca em diversos produtos infantis. Seu vasto repertório musical, quase integralmente formado por cantigas de roda, constitui hoje, clássicos da música infanto-juvenil, folclórica e carnavalesca. Dentre elas, destacam-se "Sapo Cururu", "Marcha Soldado", "Escravos de Jó", "Samba Lelê", e dezenas de outros.

Gosto daqui. E, além do mais, moro perto do cemitério. Quando eu morrer não vou dar trabalho a ninguém. Vou a pé para lá. — Carequinha

O palhaço Carequinha é considerado por muitos como um patrimônio da cultura brasileira. Suas músicas estiveram sempre entre os maiores sucessos muito no carnaval, como "Garota Travessa", "Carnaval JK", "O bom menino" (aquele que "não faz xixi na cama"), e tantas outras. Carequinha atravessou várias gerações como ídolo infantil. Apresentou-se para vários presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, passando pelos generais do regime militar e recebendo condecoração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Waldemar Seyssel (Arrelia) e Pimentinha

Nascido em Jaguariaíva, 31 de dezembro de 1905 — 23 de maio de 2005, foi um ator, humorista e palhaço brasileiro.

O palhaço Arrelia tornou-se um mito das crianças paulistanas. As matinês do circo e posteriormente o "Cirquinho do Arrelia" da TV Record (de 1955 a 1966) fizeram parte do cotidiano da família paulistana. Ele deixou como marca registrada nessa cidade o popular refrão "COMO VAI, COMO VAI, COMO VAI? EU VOU BEM, MUITO BEM... BEM... BEM!".

Waldemar Seyssel, o famoso palhaço Arrelia, veio de uma família que se confunde com a história do circo no Brasil. Ele começou a atuar com seis meses de idade, no circo chileno de seu tio, irmão de sua mãe. Sua família começou a se dedicar ao circo a partir do avô paterno – Julio Seyssel, que nasceu e vivia na França. Era professor da Sorbonne, quando conheceu uma jovem espanhola, artista de um circo que excursionava pelo o país. Fazia acrobacias em cima do cavalo e Júlio apaixonou-se por ela. Sua família não queria o casamento, mas os dois resolveram se casar mesmo assim. Júlio deixou o cargo de professor e foi morar no circo. Tornou-se apresentador de números circenses. O casal acabou vindo para o Brasil com o Grande Circo inglês dos Irmãos Charles e ao invés de prosseguir com a excursão para outros paises, ficou por aqui mesmo, dando origem a uma linguagem circense: filhos e netos, dedicados a arte circense. Arrelia tem mais cinco irmãos que foram do circo. O palhaço Pimentinha, Walter Seyssel é filho de Paulo Seyssel, o palhaço Aleluia, irmão de Arrelia.

Depois de longos anos de trabalho dentro do circo, ele resolveu trocar o picadeiro pela televisão. Foi o primeiro da sua família a abandonar o circo pois falava que o circo não dava dinheiro suficiente para viver. Em 1958, foi a vez de seus irmãos entrarem na TV e foram trabalhar com ele na TV Record.


Ele próprio diz ser um palhaço bem diferente. Alto e desengonçado, quando todos os palhaços excêntricos são baixos, sem sapatos de bicos imensos e finos e sem bengalas compridas, falando difícil sem saber e errando sempre. Enfim, é um tipo de rua, “um misto de gente que encontrei no circo, teatro, cinema, TV e na própria rua. Um tipo que vai indo aos trambolhões, mas vai indo, mesmo sem instrução e metido a sebo”, fala Arrelia. Ele acredita muito no estudo acurado do personagem, que vai representar e o sucesso depende muito disso, e por isso mesmo acha que a escola de circo será um sucesso pleno. “A forma com que as crianças me procuram, prova não só o interesse que elas têm pelo palhaço Arrelia, mas também o interesse que elas têm pelo espetáculo circense em geral”. Definindo-se como palhaço fora de órbita, Arrelia cita grandes nomes da sua arte: Eduardo Neves, Benjamim de Oliveira, Polidoro, Caetano Namba, Serrano, Alcebíades e Henrique Seyssel, seu irmão e parceiro.



Waldemar Seyssel começou em circo, saltando, passando depois pelo trapézio, pela cama elástica e em outras acrobacias, com seus dois irmãos, Henrique e Paulo. Mas quando o pai cansado deixou o circo, substituiu o nome artístico, usando o apelido de família que seu tio Henrique lhe dera: Arrelia. Seu primeiro parceiro foi o ator Feliz Batista, que fazia o palhaço de cara branca, vindo depois o irmão Henrique Sobrinho e finalmente, quando deixou o circo, em 1953, pela televisão, outro parceiro foi o palhaço Pimentinha, seu sobrinho.

José Abelardo Barbosa de Medeiros - CHACRINHA


Nascido em Surubim, 30 de setembro de 1917 - Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988, mais conhecido como Chacrinha, foi um brasileiro comediante e personalidade de rádio e TV. Começou como um apresentador de rádio e em seguida, teve grande sucesso e polêmica inspirada com seu senso de humor anárquico ao hospedar vários programas de TV na Globo e outras redes no 50s, 60s, 70s e 80s. Ele interrompia os números musicais de grandes estrelas, como um som de buzina Harpo Marx, enquanto zombando dos hóspedes e jogar bacalhau para a platéia. Ele cunhou a frase brasileira:
Na televisão, nada se cria, tudo se copia.
Ele introduziu muitos novos artistas em seus programas de TV, como Roberto Carlos, Paulo Sérgio, Guilherme Arantes, Raul Seixas, e muitos outros. Desde 1970 ele é conhecido como "Velho Guerreiro" uma homenagem feita pelo cantor e compositor brasileiro Gilberto Gil.

Em 30 de outubro de 2009, um documentário sobre Chacrinha foi lançado no Brasil. O filme, dirigido pelo brasileiro cineasta Nelson Hoineff, foi intitulado Alô Alô Terezinha (expressão constantemente citado por Chacrinha na TV)


Programa "Por Toda Minha Vida" exibido em 24/07/2008, direitos à Rede Glodo de Televisão




Urtigão


Urtigão (no original: Hard Haid Moe) é uma personagem de banda desenhada dos estúdios de Walt Disney. Foi criado por Dick Kinney e Al Hubbard. Urtigão é um caipira bastante temperamental, que mora em um brejo perto de Patópolis, com seu dorminhoco cachorro e fiel companheiro Cão, e ainda, com sua governanta Firmina (criação brasileira). Sua primeira aparição em bandas desenhadas ocorreu em uma revista do Pato Donald, na história It's Music? (outubro de 1964), publicada no Brasil na revista "Mickey" 166 em 1966, com o título Aqui Está O "Nhum-Nhum-Nhum".
Na década de 1960 e 1970, fez aparições em várias histórias de Peninha, seu antagonista.
Tornou-se popular no Brasil, tendo sua própria revista entre 1987 e 1994.


Trecho do famoso filme "Tristeza do Jeca" do querido Amácio Mazzaropi, rodado em 1961.

Ubbe Ert Iwwerks (Ub Iwerks)

Nascido no Kansas City, 24 de Março de 1901 — Burbank, 7 de Julho de 1971, foi um desenhador norte-americano que criou o personagem Mickey Mouse para a Disney e era filho de Uert Ubbe Iwwerks, um imigrante que chegou aos Estados Unidos da América em 1869, provindo de uma pequena aldeia chamada Uttum, na Frísia Oriental (Baixa Saxónia) um local que fica no noroeste da Alemanha. Muitos anos depois, quando começou a trabalhar profissionalmente simplificou seu nome para Ub Iwerks, como é conhecido até os dias atuais.

A amizade entre Iwerks e Disney começou em 1919, quando os dois trabalhavam na mesma empresa, a Pesman Art Studio, na cidade de Kansas City. Um ano depois, os dois fundaram a sua própria companhia denominada Iwerks-Disney Commercial Arts, que não durou muito tempo e teve de ser fechada. Pouco tempo depois, Iwerks e Disney foram trabalhar para a Kansas City Films e pouco tempo depois, em 1922, devido ao espírito empreendedor, Disney funda a sua nova empresa denominada Laugh-O-Gram Films, à qual Walt passou a se dedicar de corpo e alma. Não tardou muito para que o seu amigo Iwerk se juntasse a ele, onde passou a ser o responsável pela criação do estilo distintivo de Disney durante as primeiras animações. Mas novamente a empresa não conseguia dar lucros e teve de ser fechada logo em seguida em 1923. Diante disso, Disney e Iwerks resolveram tentar a sorte em Los Angeles, Hollywood, onde fundaram outro estúdio, a Disney Brother´s Studio, neste mesmo ano, onde prestavam serviços para outras séries animadas. Com o decorrer do tempo, a pedido de Disney, Iwerks começou a trabalhar num novo personagem e assim, pouco tempo depois surge o primeiro personagem da empresa chamado Oswald, que mais tarde foi redesenhada para a Universal Pictures, que concordou em distribuir a nova série de desenhos animados em 1927. Mas, o sucesso de Disney durou pouco, pois na primavera de 1928, Walt não tinha mais o controle sobre o personagem Oswald e muitas das pessoas que trabalhavam para ele acabaram deixando a empresa indo trabalhar em outras companhias.[5] Disney também rompeu o contrato com a Universal e pediu para Iwerks trabalhar num novo projecto através das suas ideias na criação de novos personagens.

A primeira aventura do Rato Mickey aconteceu em "Silly Symphonies", um desenho animado quase que completamente animado por Iwerks. Com o passar do tempo, Iwerks começou a sentir-se rejeitado, incapaz de atender a todas as solicitações e à severidade do comando de Disney. Também passou a sentir que não estava a receber os devidos créditos pelos personagens que ele criara para a Disney e isso acabou por gerar um conflito entre os dois e a amizade entre ambos acabou por ficar bastante abalada. Isso chamou a atenção de muitos financeiros, como Pat Powers que começou a suspeitar que Iwerks era o principal responsável pelo sucesso de Disney e com o rompimento dos dois, Powers ofereceu a Iwerks financiamento para que ele pudesse abrir o seu próprio estúdio.
Iwerks aceitou o financiamento e fundou a The Iwerks Studio passando a competir directamente com Disney no mercado da animação. Por outro lado, com a saída de Iwerks, Disney passou imediatamente a prover o estúdio, com novos jovens animadores talentosos. Iwerks conseguiu um contrato com a Metro-Goldwyn-Mayer, que passou a distribuir as suas animações.

A primeira série animada desta nova produtora foi "Flip the Frog", um personagem muito semelhante ao Rato Mickey, só que ao invés de um rato era uma rã. Flip protagonizou 36 curtas-metragens, mas nunca conseguiu alcançar o sucesso previsto por Iwerks e também pelos seus patrocinadores. Nessa mesma época, Iwerks criou um curta-metragem chamada "Fiddlesticks" onde utilizou pela primeira vez a técnica de Technicolor. Com o insucesso de "Flip the Frog", Iwerks em 1933 criou uma nova série "Willie Whopper", que mostrava as aventuras de um garoto muito travesso, mas a sua vida cinematográfica não passou de um ano. O estúdio de Iwerks também realizou uma série denominada "ComiColor Cartoons", que tinha um estilo muito semelhante ao "Silly Symphonies" do seu tempo na Disney e utilizou pela primeira uma nova técnica, a CineColor. Mas apesar de todas essas inovações e criatividade, o estúdio de Iwerks não conseguia competir com a Disney e nem tão pouco com os irmãos Fleischer. Com todos esses problemas, Powers retirou a sua ajuda financeira e o estúdio teve o seu fecho decretado.

Mediante todas essas circunstâncias, Iwerks foi trabalhar para a Screen Gems, que até então era uma divisão da Columbia Pictures e dirigiu para eles a série "Merry Mannequins", considerada por diversos autores, como o seu melhor trabalho, antes de voltar a trabalhar novamente para a Disney em 1940. Ao retornar à Disney, Iwerks começou a trabalhar principalmente no desenvolvimento de novos efeitos visuais especiais. Por esse seu trabalho, Iwerks é creditado como o desenvolvedor dos processos de combinação de live-action e animação, que ele utilizou na série "Song of the South" em 1946, bem como o processo de xerografia, que ele adaptou para a animação cel. Ele também trabalhou na WED Enterprises (atualmente conhecida como Walt Disney Imagineering) ajudando a desenvolver muitos temas para a Disney, como o parque temático, durante os anos sessenta.

Iwerks também criou efeitos especiais que permitiram trabalhos fora do estúdio e durante essa época recebeu uma indicação ao prémio da Academy Award por seu trabalho junto a Alfred Hitchcock no filme "The Birds" de 1963. Pelo desenvolvimento e criação de várias técnicas para o cinema de animação, Ub Iwerks recebeu dois Oscares, um em 1959 e outro em 1964.

Iwerks é um cartunista famoso, além da criação da animação do Rato Mickey, da criação da série animada "Flip and Flop" no seu próprio estúdio, ele também é bastante conhecido pelo seu modo rápido de trabalhar com animação. Muitos amigos da sua época afirmam que ele era capaz de realizar mais de 700 desenhos num só dia, além de possuir um senso de humor excêntrico.
Ub Iwerks morreu no dia 7 de Julho de 1971, de um ataque cardiaco, em Burbank, Califórnia, aos 70 anos de idade. Mais tarde, em 1999, um filme-documentário chamado "The Hand Behind the Mouse: The Ub Iwerks Story" foi apresentado, seguido de um livro escrito por Leslie Iwerks e John Kenworthy, em 2001. O documentário sobre Iwerks foi criado pela sua neta Leslie Iwerks e apresentado como parte da série "The Walt Disney Treasueres, Wave VII".

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